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Mitos e verdades sobre a alimentação da gestante

mar. 06, 2017

Toda gestante deve buscar um estilo de vida saudável para otimizar a sua saúde e a do bebê. Um ganho adequado de peso, uma atividade física apropriada e o consumo de uma alimentação variada, equilibrada e segura sanitariamente são pontos importantes para otimizar a saúde durante a gestação. Através de uma alimentação adequada, a gestante pode controlar seu ganho de peso para que não seja nem deficiente e nem excessivo. Além disso, a fonte de nutrientes que o bebê tem para garantir seu crescimento vem das reservas nutricionais da mãe e do que ela come na gravidez.

Gordura, sal e açúcar devem ser utilizados com muita moderação pela gestante; para isso, é importante estar atenta ao consumo de alimentos industrializados, embutidos, doces e bebidas açucaradas durante a gestação. A gestante deve beber de 8 a 10 copos de água por dia para manter uma boa hidratação e ingerir alimentos fontes de fibras – frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais para auxiliar no bom funcionamento do intestino, melhorando a constipação que é uma queixa bem comum das grávidas.

O consumo de algumas vitaminas e minerais pela gestante, merece uma atenção especial. O ácido fólico, por exemplo, por ser uma vitamina importante na formação, desenvolvimento e crescimento dos tecidos do feto – em especial da futura medula espinhal e do cérebro do bebê deve ser suplementado durante a gestação e sua suplementação deve ser iniciada quando a mulher ainda está planejando engravidar. A gestante deve estar atenta ao consumo de ferro – um mineral presente nas carnes vermelhas, feijão, soja, alimentos fortificados (farinha) e folhas verde escuras -, pois uma ingestão inadequada deste mineral pode aumentar o risco de baixo peso do bebê no nascimento e anemia materna.

De acordo com a American Dietetic Association, o álcool e o cigarro devem ser evitados durante a gestação, pois podem favorecer o retardo do crescimento do bebê, alterações neurológicas do feto (álcool) e abortos espontâneos (cigarro). Essa mesma associação junto com a American Diabetes Association preconizam que o uso dos adoçantes, sem exagero, é seguro durante a gestação e lactação. Entretanto, é recomendado o uso com cautela da sacarina e do ciclamato, visto que eles estão presentes em grande parte dos alimentos e bebidas light/diet.

Outros adoçantes, como o aspartame, a sucralose e a stevia podem ser utilizados, mas sempre com moderação.
O consumo pela gestante de alimentos sanitariamente seguros, ou seja, bem lavados, higiênicos e sem nenhuma contaminação é muito importante. A ingestão de alimentos crus, mal lavados e contaminados pode causar doenças, tais como a toxoplasmose e a listeriose, que provocam graves problemas neurológicos no bebê. Desta forma, a gestante precisa saber da procedência e da qualidade higiênica dos alimentos antes de consumi-los e deve evitar a ingestão de alimentos crus (peixe cru, carpaccio, ostras, quibe cru, carnes em geral mal passadas, queijos não pasteurizados e leite cru), frutas com casca e saladas mal lavadas.

A gestação é uma excelente oportunidade para a mulher mudar os seus hábitos alimentares na busca de um estilo de vida mais saudável. A mulher bem nutrida e saudável tem mais chances de ter uma gravidez tranquila, um parto mais fácil, uma produção de leite em quantidade suficiente e pelo tempo necessário para o seu bebê. Além disso, o seu peso poderá voltar ao estado normal mais rapidamente.

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