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Coqueluche e as gestantes – Como prevenir a doença

mar. 06, 2017

Devido ao aumento do número de casos notificados da coqueluche no Brasil nos últimos anos, o Ministério da Saúde (MS) decidiu acrescentar uma nova vacina para gestantes que será administrada a partir do segundo semestre de 2013 em todo o país. A coqueluche é uma doença causada por uma bactéria denominada Bordetella pertussis, que atinge o sistema respiratório cujas complicações, como convulsões e pneumonias, podem levar a morte. A doença é mais grave nas crianças menores de 3 meses quando há maior risco de internação e complicações como insuficiência respiratória aguda.

O período de incubação varia entre cinco a vinte e um dias e os primeiros sintomas são semelhantes aos da gripe: tosse, coriza, febre e olhos irritados. Caso a tosse ultrapasse 14 dias e se apresente em crises sucessivas com intervalos variáveis; guinchos respiratórios, ocorrência de vômito e/ou cianose, o caso é considerado suspeito de coqueluche e a mãe deve procurar o atendimento pediátrico para exame clínico, exames de sangue e, em alguns casos, cultura das secreções, a fim de identificar a presença da bactéria no organismo. O tratamento deve ser feito sob orientação médica, consistindo basicamente no uso de antibióticos.

A principal forma de prevenção é a vacinação contra a coqueluche e só é realizada, a partir dos dois meses de vida, com doses complementares aos quatro e aos seis meses, e dois reforços, um aos 15 meses e um segundo reforço, aos 4-5 anos. A vacina a ser realizada nas gestantes é a tríplice acelular contra difteria, tétano e coqueluche e terá o objetivo de dar maior proteção aos bebês devido a passagem dos anticorpos que são transferidos da mãe para o feto, evitando que eles apresentem a doença antes de completar o esquema básico de vacinação.

Importante alvo a ser orientado, as gestantes precisam receber recomendações antes de engravidar ou ainda no pré-natal, uma vez que o contágio pode ocorrer através da placenta no momento do parto. As vacinas chamadas inativas, que contêm vírus ou bactérias mortas, podem ser tomadas por grávidas. Veja quais são as vacinas que são indicadas e podem ser aplicadas em gestantes:

  • Tríplice acelular: combate o tétano, difteria e coqueluche;
  • Gripe: tanto gripe influenza quanto a gripe H1N1;
  • Hepatites A e B;


A análise da necessidade de vacinação na gestante deveria ser incluída no pré-natal com o objetivo de proteger e assegurar a saúde tanto à mãe quanto ao bebê. Existem vacinas que não devem ser dadas para as grávidas por possuírem na formulação componentes vivos que simulam a infecção no organismo, os quais podem alcançar o feto, como por exemplo: vacina contra o sarampo, caxumba, catapora, poliomielite oral, BCG e febre amarela.

(Foto destaque: Freepik)

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