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Os cinco sentidos do bebê

mar. 07, 2017

Visão

O recém-nascido enxerga o que se localiza até 20 centímetros de distância, como o rosto da mãe ao amamentá-lo. Além desse ponto, a imagem é borrada. Entre a 4ª e a 6ª semana de vida, passa a fixar objetos. A partir dos dos 2 meses, as imagens que eram acinzentadas ganham matizes de vermelho, branco e azul. A visão evolui rápido de modo que ao completar 4 meses a criança já distingue as demais cores e segue os objetos com os olhinhos. O pequeno começa a focar as mãos e a brincar com elas.

O passo seguinte é apanhar os objetos que vê. Então, passa a reconhecer as pessoas e estranhar rostos e locais diferentes. Entre os 3 e 5 anos a criança atinge uma acuidade visual completa. 
O primeiro check-up visual deve ser feito antes que a criança apague a primeira velinha. Prematuros requerem acompanhamento especial, pois estão sujeitos a graves distúrbios da retina.

Olfato

Você sabia que o cheiro da mãe se destaca? Supõe-se que o bebê nasça com esse sentido tão desenvolvido quanto a audição. Estudos mostraram que os recém-nascidos com apenas uma semana de vida reconhecem o leite das mães pelo olfato. E são capazes de sentir o cheiro delas e perceber sua presença mesmo quando em um quarto escuro. Perfumes, produtos de limpeza, fixadores de cabelo e outros cheiros fortes podem irritar o sensível nariz do bebê, fumaça de cigarro, então, é um veneno! Mantenha seu filho longe desses odores.

Como estimular o olfato?

  • 0 a 6 meses: Leve-o para passear em jardins e pomares, para que desfrute o perfume da natureza;
  • 1 a 2 anos: Quando estiver maiorzinho, deixe o bebê na cozinha enquanto prepara a comida. O cheiro do alimento pode servir como estimulante do apetite.


Tato. Como estimular?

  • 0 a 6 meses: Colo é fundamental. Além disso, durante a amamentação, procure mover o maior contato possível de sua pele com a do bebê. Depois do banho, faça massagens em seu corpinho com movimentos rítmicos e leves nas pernas, braços, mãos;
  • Aos 3 meses: ele descobre as mãos e começa a manipular objetos. Portanto, ofereça sempre brinquedinhos a ele seguros e é normal vê-lo com as mãos na boca.


Audição

Antes de nascer o bebê já ouve. No útero, eles ouvem os batimentos cardíacos da mãe e os sons da respiração e da digestão. Há indícios que escutam sons externos e que alguns ficam gravados na sua memória. Atenção: o ouvido é uma estrutura muito delicada! Para protegê-lo, evite submeter a criança a barulhos muito altos. Cubra-o na hora do banho para não entrar água. Limpe a parte externa só com uma fralda de pano limpa, seca e fina.

  • 6 meses a 1 ano: exponha seu bebê a músicas suaves, de preferência, as que ele ouviu na gestação. Ele demonstra prazer em emitir os primeiros balbucios. Por isso, repita os sons que ele fizer e aguarde a resposta. Assim de forma lúdica, pais e filhos travam um diálogo;
  • 1 a 2 anos: o bebê já demonstra reação ao nome dele e algumas palavras como “não” e “tchau”. Procure apresentar a ele os objetos com seus respectivos nomes, depois coloque vários brinquedos juntos e peça que ele entregue a você aquele que determinar;
  • 2 a 3 anos: leia contos e histórias infantis antes de colocá-lo na cama. Se possível, inscreva-o em um curso de musicalização para crianças dessa faixa etária. Essa é uma ótima oportunidade para ele desenvolver a audição.


Paladar

Ao nascer, a criança consegue reconhecer três dos quatro sabores básicos: doce, amargo e azedo. Os receptores da língua que reconhecem o salgado, só amadurecem por volta dos 4 meses. Atenção: o doce que o pequeno aprecia é o levemente adocicado do leite materno. Se você adicionar açúcar à fruta, por exemplo, ele vai se acostumar com esse sabor e resistir ao azedo original. Lembre-se que o excesso de açúcar é muito prejudicial a saúde do seu bebê. Com a entrada de alimentos sólidos na dieta, o bebê começa a apurar esse sentido e diferenciar sabores, num aprendizado que leva anos. Os pais têm um papel fundamental para educar o gosto, oferecendo os mais variados tipos de alimentos possíveis e na hora certa.

  • 0 a 6 meses: somente o leite materno;
  • 6 meses a 1 ano: papinhas de frutas amassadas sem açúcar, e papinhas com uma grande variedade de legumes, grãos, carnes e vegetais, mas com temperos naturais e pouco óleo, sem sal;
  • 1 a 2 anos: Conforme os dentes forem apontando, você pode introduzir alimentos sólidos, e aos poucos, a comida da família de forma saudável;
  • 2 a 3 anos: bolos, bolachas e outros tipos de quitutes devem ser oferecidos em pequenas porções sempre com moderação. Não oferecer sucos de caixinha industrializados!


Se a criança tem grandes dificuldades com um determinado sentido e está demorando mais que o normal para desenvolvê-lo, leve ao pediatra para maiores esclarecimentos.

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